segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um dia dedicado à nossa Mãe do Céu, a quem tanto honrastes, servistes e amastes querida IRMÃ M. ALFREDA PATRINI...

O Senhor da Vida te chamou para viver na plenitude da VIDA, que Ele nos prometeu... Preparastes aqui seu banquete de eternidade... Aí serás alimentada para sempre – “Eu Sou o Pão da Vida, quem come deste Pão viverá para sempre...” Assim será assegurada a preocupação da pequena Sophia Maia Pessoa, de 4 anos, aluna do Pré-Escolar I, do Instituto Imaculada Conceição; a quem tanto acolhestes e fostes por ela acolhida que me disse: Ir. Ângela a Ir. Alfreda morreu né, ela não vai mais me abraçar? Como ela vai comer? Ela não vai voltar não? E assim, na simplicidade das crianças e adolescentes, acolhíamos as expressões de carinho e amor: no momento em que estava sendo velada, estava lá um adolescente – José Coca – 11 anos, aluno da 6ª série, sentado no primeiro banco da capela, o mais próximo do caixão; com sua camiseta da “Infância Missionária” e sua dezena do “Terço missionário” na mão rezando, profundamente compenetrado. Aproximei-me e perguntei: você está rezando por nossa irmã? E choramos... E ele disse: eu não falava muito com ela e nem ela comigo, mas a via sempre na cantina e na nossa paróquia Imaculada Conceição. Eu trouxe aquela flor para ela e apontou para o caixão, onde havia colocado. E perguntou com tristeza: irmã a senhora me assegura que esta flor que eu trouxe pra ela vai junto com ela? E eu respondi: sim, com certeza, pode ficar tranqüilo. Este adolescente é coroinha, serve o altar de nossa igreja e logo pensou e disse: se o padre for celebrar a missa e precisar de ajuda eu vou ajudar, vou servir o altar e saiu para falar com o Pe. Frico. Passou o dia todo no velório – conosco – Fui agradecê-lo por este gesto e ele disse: eu gostava muito dela. Ainda, a jovem Natália Lima, do Ensino Médio, abraçou-me aos prantos dizendo-me: irmã nossa irmãzinha parou de sofrer; ela foi a Irmã que deu um jeito no meu pai.

Deixastes um VAZIO... Onde estávamos juntas, sinto a sensação de que alguém está faltando... É verdade, falta a sua presença física; porém, na fé e na força do Ressuscitado continuas presente com sua presença acolhedora, com seu sorriso de alguém feliz, realizada, amante da vida, doada-entregue totalmente aos pobres, ao Reino, mulher de fé, inspirada na grande Mulher - Maria, a Serva Fiel.

Sentimos sua falta, mas experimentamos a alegria de tudo que vivemos na caminhada de nossa comunidade; afinal fostes e continuarás sendo a irmã-amiga que sempre encontramos no cotidiano da vida.

Ir. Alfreda nossa eterna gratidão por sua preciosa presença! “Presença que fará falta entre nós”, como disse nossa psicóloga Adriana Pessoa.

TI AMAMOS!

Tuas Irmãs Ir. M. Juliana, Ir. M. Cláudia, Ir. M. Raquel, Ir. M. Cirlanda,
Ir. M. Clélia, Ir. M. Sandra Regina e Ir. Ângela Maria

sábado, 5 de junho de 2010

1° Acampamento da Vida Religiosa Mineira



Nos dias 28 à 30 de maio vivemos uma experiência muito rica de acampamento, promovido pela CRB Regional de Belo Horizonte.
Teve como Tema: “Acampamento: Desafios, Intinerânçia e Esperança”, Lema: “Vida Religiosa Consagrada ..Um belo horizonte, à luz do texto do Profeta Isaias “ Alargue o espaço da sua tenda”(54,2).
O evento foi acontecendo com momentos de orações bem profundos, momentos formativos provocantes e muita animação.
A acessória destacou como desafios:
• Intinerância: Abandonar as coisas de um projeto e construir outro povo (êxodo), sair de nossas comunidades, do conforto e fazer a experiência que muitas pessoas vivem, por exemplo os sem terra que morram em acampamentos.
• Intercongregacionalidade: cada congregação é um pedacinho do Evangelho, por isso são vários carismas, mas um só projeto, Seguimento de Jesus Cristo. Foi muito rico também a presença da juventude que está na formação inicial até as Irmãs de cabelos brancos que já tem bodas de ouro; a presença dos leigos muito significativa em nosso acampamento.
Acampamento é algo provisório, porém temos que carregar a esperança, nos desinstalarmos e alargar as nossas tendas.
Que a força da Trindade acampada no meio de nós, alimente nossa tenda e nos ajude a esticar as cordas e fincar estacas firmes.
Encerramos com uma caminhada Ecológica, com a celebração Eucarística na Praça São Francisco perto da Lagoa da Pampulha a animação contagio as pessoas que estavam no parque fazendo-as participes de nossa alegria pela vida. Fechamos nosso dia com o Hino que nos acompanhou os três dias:

Apareceu lá no acampamento
Montou a sua tenda entre nós
Compartilhou dos nossos sentimentos
Ouvia pressuroso a nossa voz

Shekinah Emanuel
Deus desceu do céu
Visitou se revelou
Deus se revelou

Impressionou por sua caridade
Chorou com quem chorava demais
Foi semeando luz e liberdade
Encheu o acampamento de paz.

Monica Santos (Noviça SMR)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Juventudes


Eu não penso em um jovem bonzinho que não contesta, não discorda e constrói seus alicerces em pensamentos que não são seus, mas um jovem que seja capaz de pensar e construir aquilo que provém de uma profunda reflexão. É preciso parar, ver, ouvir e acreditar.
Giselle

“Aproximar valorizando a vida! Eis nossa missão com as juventudes”


Encontro de formação

As Servas de Maria Reparadoras desde 2009 proporcionam aos professores e funcionários de suas escolas de Rio Branco (Instituto Imaculada Conceição e Instituto São José) cursos de formação com a temática “Juventudes”. Neste final de semana (30/04 e 1º/05/2010), cerca de sessenta pessoas, dentre estas, professores, religiosos e jovens reuniram-se no auditório do Instituto São José, que na ocasião está completando 52 anos de fundação, para discutir o tema “Juventudes em ano de discernimento”, sob a orientação do Frei Rubens Nunes Mota, da Ordem dos Franciscanos Capuchinho, Psicólogo, Teólogo e Assessor da CRB Nacional para juventudes.
O encontro teve início na noite de sexta feira (30/04) com uma belíssima apresentação do Hino Acreano coreografado e um momento de oração direcionado pelo professor de Religião do Instituto Imaculada Conceição, Randerson. Seguindo com a apresentação dos participantes, que, a pedido do Frei Rubens, também colocaram suas inquietações no que diz respeito ao trabalho com as juventudes. Outra atividade importante desta noite foi a reflexão sobre como percebemos os jovens e como estes nos percebem, na ótica dos professores, da equipe pedagógica das escolas e dos religiosos e religiosas.
A manhã de sábado teve início com um momento de reflexão e oração organizado pela Ir. Marilene SMR, que proporcionou a percepção da necessidade de se conhecer melhor os jovens para poder ajudá-los.
Frei Rubens apresentou os fundamentos de sua metodologia de trabalho, abordou o tema “Juventudes em ano de discernimento”, esclarecendo o termo juventude no plural, situando-o historicamente e proporcionando a compreensão da temática a partir de alguns slides. E para tornar o encontro mais produtivo Frei Rubens propôs a elaboração de um projeto para ser desenvolvido nas escolas Imaculada Conceição e São José, como também uma análise sobre o trabalhos das religiosas com os jovens. Os jovens presentes, também deram sua contribuição apresentando sua percepção das realidades em que estão inseridos.
No período da tarde, Frei Rubens apresentou o texto “As portas” (Libânio), que proporcionou a compreensão das diversas formas de aproximação das juventudes, e as possibilidades de outras portas que não foram citadas no texto.
Os projetos elaborados pelos participantes foram apresentados por seus relatores e analisados na plenária. Um tema que foi comum a todos é a questão da violência que a juventude vem sofrendo e foi proposto a realização de uma ação conjunta enfatizando o problema (a marcha contra a violência).
A mesa redonda foi a última atividade do dia, foi composta por cinco jovens de diversos segmentos, duas jovens em situação de risco, uma ex-aluna do colégio Imaculada conceição, uma jovem religiosa e uma representante da pastoral da juventude do Acre. Esse momento foi interessante por ter oportunizado uma conversa descontraída e às vezes emocionante entre os participantes e a jovens entrevistadas.
Este encontro possibilitou a discussão sobre um tema muito polêmico, porém de fundamental importância para todos os que trabalham com jovens, seja nas escolas ou nas comunidades. Frei Rubens conduziu o encontro com muita sabedoria e com certeza, contribuiu significativamente para ampliação dos conhecimentos e discernimento dos participantes.

Jorgete Corrêa Lima Migu (Instituto Imaculada Conceição)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Encontro JUVENTUDES

A Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras proporciona um encontro sobre a Juventude.
* Como ajudar os jovens a acreditarem na realização da vida.
* Educadores, alunos, gestores, jovens, religiosos e religiosas, professores e professoras participam do encontro de formação com o tema: Juventude em ano de discernimento.
* Participantes do encontro falam sobre suas inquietacões a respeito dos jovens.
* Nossa missão com escola e aproximar valorizando a vida!
Professora Esmelina de Souza Boni ( Instituto São José)

terça-feira, 30 de março de 2010

20 anos de presença na Bolívia


PINTAME BOLIVIA
Christian Benítez

Píntame amarillo, píntame de verde,
píntame de rojo soy Bolivia y su gente.
Cúbreme de espuma, báñame de mar
y mira como me hago el perdido Litoral.

Porque Bolivia es el trabajo y la esperanza de crecer,
son los niños, son los campos, es lo que hagas tu nacer.
Si es que crees en mi canto hazte Bolivia tu también
y ven a unir conmigo tu esperanza y tu fe.

Riégame de lluvia, siémbrame semillas,
y mira como crecen en mí los campos de Bolivia.
Búscame en la mina o en la selva virgen
y en la cumbre andina hazte parte de mi origen.

Porque Bolivia es el trabajo y la esperanza de crecer
son los niños, son los campos, es lo que hagas tu nacer,
Si es que crees en mi canto hazte Bolivia tu también
y ven a unir conmigo tu esperanza y tu fe.

Porque Bolivia es el trabajo y la esperanza de crecer
son los niños, son los campos es lo que hagas tu nacer,
Si es que crees en mi canto hazte Bolivia tu también
y ven a unir conmigo tu esperanza y tu fe.

Píntame amarillo, píntame de verde,
píntame de rojo soy Bolivia y su gente.

CAMINOS PARA LA LIBERTAD (Anselm Grün)


“Abrir nuestra maleta, dejar escapar los papeles donde están escritas las líneas de nuestra vida y dejar que del resto se encargue el Señor…”

El libro de Anselm Grün nos da líneas para lograr la tan ansiada libertad interior, aquella que todas anhelamos, pero que pocas alcanzamos.

El primer paso para lograr la libertad es sentirnos hijos e hijas de Dios, darme cuenta que no le pertenezco a nadie y que nadie me pertenece. “El ser humano pertenece a Dios, porque es hijo e hija de Dios, y porque es imagen de Dios. El hecho de ser imagen de Dios libera al hombre de todo poder humano.”

Somos seres humanos creados libres, nacimos para vivir en plena libertad y prueba de eso es nuestra propia vida, que es don gratuito de Dios, por lo tanto ella no es comprada, no tenemos a quien exigirle el cambio o la devolución de nuestro dinero si sale imperfecta, como es gratuita no exige derechos sobre ella, sino retribución y con ello el compromiso de ser bien vivida.

Pero, la libertad del ser humano es a veces mal entendida y la tomamos como el hecho que podemos hacer todo sin importarnos los demás, en aras de la libertad invadimos naciones y provocamos muerte, y otras tantas actitudes que no son más que caricaturas de la libertad, como reza un slogan por allí: “mors tua, vita mea” (Tu muerte es mi vida), y nos quedamos en la superficialidad de lo que encierra en sí la verdadera libertad. Anselm Grün, por medio de las Sagradas Escrituras y de algunos pensadores griegos y padres de la Iglesia muestra que; a través de los años la actitud de libertad ha perdido su real dimensión, y nos encamina para hallar nuevamente lo que por siglos fue tan valioso para la humanidad.

La pieza clave para encontrar la verdadera libertad es la Vida Espiritual, ella como un ejercicio constante de vida interior, del silencio que Dios necesita para comunicarse con nosotras, de elaborar una morada sólo y exclusivamente para Él en nuestro corazón. Sólo encontrando y conquistando ese espacio podremos tornarnos seres humanos libres viviendo con otros seres humanos en armonía. “Es una persona libre. Ella no depende de las opiniones de otros. Ella descansa en si misma. Es libre en su pensar y su sentir. Está en contacto con la realidad. Cuando se encuentra con alguien se da integralmente en el encuentro. Es libre para dedicarse enteramente y de modo individual a una u otra persona. Es libre de cálculos, de lo que las otras personas puedan pensar de ella. Es libre porque el Espíritu de Dios la caracteriza, porque tiene en Dios su fundamento y por eso no necesita constantemente tomar en cuenta la reacción de otros.”

Entonces, arriesguemos a mirar para adentro de nosotras…
Jessica Díaz Castro
Novicia-SMR